Pedra de Metal

terça-feira, 31 de maio de 2011

LIVE REPORT - Pestilence + Killem + Concealed + Blacksunrise @ Side B, 28-05-2011

Portugal teve o previlégio de ser dos países a receber os holandeses Pestilence, lendas renascidas do Death Metal , que apresentaram nesta digressão o álbum "Doctrine".

A responsável pelo evento foi a Notre Dame Productions e o local escolhido foi o já incontornável Side B em Benavente. Dado a minha paixão pelo género não podia deixar de estar presente para cobrir o evento para o Pedra de Metal.

Os sevilhanos Killem acompanharam os holandeses na perna ibérica desta tour, e em Portugal a abertura ficou a cargo dos Concealment e Blacksunrise.



A banda de Death Melódico lisboeta Blacksunrise abriu a noite, e aproveitou esta data espacial para se focar unicamente nos temas do seu novo álbum, "Oceanic", que o Pedras vos vai dar brevemente a conhecer em maior profundidade.



Já os tinha visto na festa de lançamento do seu álbum e do dos Grog, mas devo dizer que desta vez conseguiram surpreender-me ainda mais, talvez devido à adrenalina que tocar para uma banda estrangeira de renome traz.



Seguiram-se os Concealment, que traziam na bagagem o álbum novo "Phenakism" mas que apresentou ainda alguns temas de trabalhos anteriores.



Filipe encarrega-se bem tanto da única guitarra como da voz, mas algo a que ninguém fica indiferente é o baixo - de nove cordas - de Paulo.



A banda de Sintra já vem desde 1999 praticando uma mistura única de Death Metal (alguns diriam Deathcore) com elementos progressivos, experimentais e de outra forma eclécticos.



Os sevilhanos Killem estrearam-se em Portugal e apresentaram os seus dois álbuns repletos de malhas contagiantes. A banda já foi um quinteto mas está neste momento reduzida a quarteto. Não que se note, visto que se safaram tão bem que conseguiram inclusive fazer uma cover eficaz de Overactive Imagination dos Death com apenas uma guitarra.



O som da banda pode ser descrito como um Thrash/Death Metal com um instrumental fortíssimo, não querendo com isto dizer que Alex não tenha voz ou carisma de frontman, muito pelo contrário. Seja como for é sempre bom encontrar boas bandas entre nuestros hermanos, que têm quase tantas dificuldades em se fazer ouvir internacionalmente como nós.



Seguiram-se os Pestilence, que infelizmente não puderam tocar tanto tempo como pessoalmente esperava. A banda conta com um novo (mas bem eficaz) baterista e os membros originais na secção de cordas, com guitarras de oito cordas e um baixo fretless.



A actuação revelou-se uma festa de progressão e expertise, mas os Pestilence nunca foram uma banda para por a técnica acima da musicalidade, e demonstraram no Side B toda essa mestria.



Estiveram representados pelo menos seis dos sete álbuns de estúdio da banda (devo admitir que não consegui perceber se ficou representado o "Malleus Maleficarum") e o público pareceu contente com a selecção, que destacou - obviamente - "Doctrine".



Também foi uma oportunidade para os fãs de Obscura de verem o grande Jeroen no baixo, visto que está neste momento fora da banda germânica devido a esta tour com a sua banda de origem. Foi algo comentado entre o público, e houve quem gritasse Obscura a meio do concerto, o que sinceramente deve ofender o resto da banda.



Devo admitir que fiquei algo desiludido por tocarem apenas uma faixa de "Retribution Macabre". Sei que é um álbum que nunca estaria em destaque nesta altura do campeonato mas penso que não custava nada tocar, por exemplo, uma Horror Detox, e tenho a certeza que o pit ia ao rubro.



No final as opiniões ficaram divididas entre os mais velhos que já tinham oportunidade de ver a banda anteriormente. Enquanto alguns diziam que a banda "já não era a mesma coisa" outros contrastavam com "nunca os vi a tocar tanto" ou quem não desse importância a estas distinções.



Mas opiniões à parte, foi uma excelente noite de sábado com excelentes bandas nacionais e internacionais e, claro, o bom ambiente e estupendas condições do Side B. Esperemos que os holandeses voltem quando tiverem oportunidade de fazer outra tour europeia, e que continuem a lançar bons álbuns pois bandas de Death deste calibre querem-se vivas e bem.

E como sempre, os vídeos estão no canal Sons Subterâneos.

PEDRAGULHO - The Spiteful "Persuasion through persistence"



Finalmente apresenta-se a análise ao álbum “Persuasion through persistence”, dos leirienses The Spiteful, lançado em 2009.

Os The Spiteful começam o seu álbum com “Sinner suits sin” que começa de forma devastadora como a explosão de uma bomba de hidrogénio. O som é tão denso que arrasta tudo à sua passagem como uma onda de choque. Desde logo nota-se que estamos perante uma boa produção a nível de som ao que não será alheia a colaboração de Daniel Cardoso na mistura e masterização do álbum tendo a produção, gravação e engenharia de som ter sido assumida pela própria banda. Todo o álbum é marcado por um ritmo muito compassado e preciso cheio de groove e a influência que se nota, instantaneamente, é a de Chimaira, na fase inicial da sua carreira, muito devido à voz de Tarrafa mas não só.

Seguem-se “Black tongue” com um ritmo mais veloz do que a anterior e, posteriormente, “Slow needles and trauma prescritions” que segue o ritmo mais compassado da primeira música com o vocalista a cantar a um tempo ligeiramente inferior ao da música no início do tema o que se revela bem interessante. Esta também é pontuada por certos efeitos sonoros electrónicos que dão uma textura mais enriquecida ao som da banda.

“The bitter in the sweet” tem um dos registos mais compassados de todo o álbum com Granja a fazer um mini-solo no seu baixo, aparecendo do nada e de forma imprevisível, e com os vocais num registo mais próximo aos de um Phil Anselmo dos Pantera. “The heart as a claw” começa com um riff com um feeling thrash e é uma música em que Mota e Sérgio, os dois guitarristas "de serviço", se “duelam” com os seus solos.

“Deviant saints” tem a particularidade de, a certa altura, ter uma secção em que apenas a voz, em modo de sussurro, o baixo e a bateria se ouvem explodindo num refrão a plenos pulmões com um solo que faz lembrar os de Slayer, especialmente na fase mais recente da carreira.

Em “Triggered”, os The Spiteful decidem “brincar” com os tempos da música. Começam rápidos, no refrão e durante o solo abrandam bastante, aceleram de novo, e pouco depois aceleram ainda mais dando um toque de Death Metal técnico ao seu riff. Fazem esta variação de tempos na grande maioria das músicas do álbum no entanto, nesta torna-se mais evidente devido à insistência da sua utilização. Aliás, torna-se evidente que os The Spiteful conseguem construir estruturas rítmicas muito sólidas e com tempos de ritmo diferentes sem a sua música se “desconjuntar” ou o resultado final ser disparatado. Numa palavra: consistência.

“Method of fire” é o hino da banda. Muito devido ao seu refrão “incendiário” de plateias. A música começa com um ritmo forte e veloz que desemboca num refrão portentoso acompanhado por um riff que se torna melódico por essa altura com Tarrafa a gritar a plenos pulmões a palavra “Slavery”. Mas isto não é tudo! Pouco depois, e ainda no refrão, entra o bombo duplo de Sarnadas. Impressionante!

“Iconoplastic”, a última música do álbum, é pontuada por várias mudanças de tempo fechando com o selo de identidade da banda. Ritmos compassados, precisos, imprevisíveis e agressivos.

É notório o cuidado que a banda teve com o detalhe pois, apesar de ser um álbum coeso e homogéneo, há sempre algo de distinto em cada música o que torna o álbum coeso e ao mesmo tempo diversificado e imprevisível surpreendendo o ouvinte. O ouvinte “tira” a identidade da música ao início, no entanto, poucos segundos depois é surpreendido com uma mudança de tempo, uma explosão de um solo ou uma vocalização surpreendente o que torna a “viagem” bem mais divertida e aumenta de forma significativa o tempo de “vida” do álbum no leitor de cd`s.

The Job”, uma música mais recente que fizeram para a compilação “Por um punhado de bandas”, onde bandas criam uma música para um dos seus filmes preferidos, e em que a banda presta homenagem ao filme "Cães danados" ("Reservoir dogs") de Quentin Tarantino mostra-nos uns The Spiteful mais melódicos embora tão agressivos como nos mostraram no primeiro álbum (particularmente na versão tocada ao vivo) mostrando outra faceta da banda sem pôr em causa a identidade que imprimiram neste primeiro álbum.

Os The Spiteful estreiam-se no registo longa duração com um álbum muito bom restando cimentar e desenvolver a sua identidade pois está provado que têm competência para crescer e tornarem-se num nome ainda mais forte no panorama nacional do Metal português.




Entrevista a The Spiteful

SANTA MARIA SUMMER FEST - Nova alteração no cartaz



A alteração ao cartaz, desta vez, deve-se ao abandono dos Drakkar e à entrada dos Ventas de Exterko em sua substituíção.

PEDRAGULHO - Hate Eternal "Phoenix Amongst the Ashes"

Não é apenas mais um álbum dos Hate eternal, é provavelmente o seu melhor desde o seminal "King of Kings", que os afirmou como líderes no segmento do Death Metal Brutal e Técnico.



Após terem estado brevemente sobre o formato de quarteto, Erik Rutan e companhia voltam a ser um trio. Na bateria mantem-se Jade Simonneto, cujo estilo começa a ganhar contornos muito próprios, e para o baixo foi recrutado J.J. Hrubovcak, que já tocou nos Monstrosity e actualmente toca ao vivo com os Vile.



Mas como sempre, o cerne do trabalho está na composição das guitarras (sim, porque Rutan grava duas em estúdio e faz uma e meio ao vivo) que desta vez incluem mais melodia e outros contornos experimentais/progressivos. É incerto se este elemento adicional será o suficiente para apelar a novas audiências,

Pois os Hate Eternal continuam a ser uma banda tão extrema como antes. Mas que tornam a música mais apelativa em certos pontos, isso é indiscutível.

São nove faixas mais uma intro que levantam um paralelo interessante: pela velocidade e agressividade é possível comparar a posição dos Hate Eternal na esfera do Death Metal com a posição que os Slayer têm na esfera do Thrash, se bem que com um historial de sucesso radicalmente diferente.



The Eternal Ruler, a faixa de abertura, mostra que apesar de ter interrompido o seu conceito chave (a monarquia soberana) para honrar a morte do baixista Jared Anderson - ex-Morbid Angel e membro fundador dos Hate Eternal juntamente com Rutan - continua a ser "o rei", e já nem precisa de fazer muito para manter o seu trono.

Mas não deixa de ser extremamente interessante esta alteração na temática, nem que tenha sido apenas por um álbum. Como que um Gilgamesh moderno, o rei Rutan soube chorar a morte do seu Enkidu, surgindo agora como uma fénix que das cinzas se levanta para procurar a sua própria imortalidade.

O álbum prossegue com malhas como Thorns of Acacia, assente num forte ritmo de marcha que mistura extremismo e melodia. Haunting Abound foi a faixa utilizada pra apresentar o álbum na Internet antes do seu lançamento, trata-se de uma espécie de single de que poderão gostar mesmo os que não conhecem a banda.



Phoenix Amongst the Ashes, que revela o lado mais suave de Rutan, também se destaca como faixa forte. Mas o mesmo acontece com Hatesworn, onde Rutan volta a mostrar porque é que (independente das mortes e ressurreições) o ódio é eterno.

Deathveil e Lake Ablaze não são fillers, aliás são muito boas faixas, mas quase que pecam por não se conseguirem destacar tanto quanto as demais na minha opinião. Em The art of Redemption fica patente a vontade de Rutan em expandir o som da banda para além da "simples" técnica e extremismo.

The Fire Of Resurrection fecha o álbum e mostra os Hate Eternal num novo lume, com uma combinação de ritmos, melodias e um solo que destaca esta faixa não só dentro do álbum, mas também na carreira da banda em geral.

É sem dúvida um trabalho seminal que ficará na história do Death Brutal e que é sério candidato a álbum de Death Metal do ano, apesar de haver forte e abundante concorrência.

Gostava de agradecer pessoalmente e em nome do Pedra de Metal ao Erik Rutan que tive o prazer de finalmente conhecer e que me aprovou esta review.

II Edição do Festival Vagos Open Air - DEVIN TOWNSEND PROJECT


Após as recentes e inesperadas mudanças de formação no seio dos Nevermore, que deram origem ao cancelamento de todos os espectáculos que a lendária banda norte-americana tinha agendado para a Europa durante o Verão, DEVIN TOWNSEND PROJECT junta-se agora aos MORBID ANGEL, OPETH, TIAMAT, ANATHEMA, IHSAHN, KALMAH e ESSENCE – e aos portugueses WE ARE THE DAMNED, CRUSHING SUN, REVOLUTION WITHIN e MALEVOLENCE – no cartaz da III Edição do Festival Vagos Open Air. Uma verdadeira substituição de peso, garantida por uma das mentes criativas mais brilhantes, e carregadas de personalidade e carisma, de que há memória no universo da música extrema. Como artista a solo, produtor de excepção, membro dos extintos Strapping Young Lad – com quem integrou festivais de renome como o Ozzfest e o Download – ou vocalista do álbum «Sex And Religion», do mago da guitarra Steve Vai, o multi-facetado músico e criador canadiano afirmou-se desde cedo como uma lufada de ar fresco num espectro em que a banalidade é frequentemente confundida com talento, sendo alvo de aplausos unânimes por parte do público e da crítica.

Karuniiru - Video de "A Breeze After Armageddon"


Os Karuniiru continuam com a sua promoção do Ep Junkie Lollita. E continuam em força, e aqui fica mais uma demonstração do seu talento, desta vez para a musica "A Breeze After Armageddon".
O video apesar de, segundo a banda, não ser oficial está muito bem conseguido.

BLACKSUNRISE - Passatempo da banda que procura um novo "logo"


O quinteto Lisboeta, Blacksunrise, lançaram recentemente um concurso na sua página do facebook em que oferecem a possibilidade a todos os simpatizantes da banda de serem os criadores do novo logo oficial da mesma. Para tal os participantes apenas necessitam de colocar na página do facebook da banda a sua proposta de logotipo para a banda, os vencedores serão contemplados com um pack "Oceanic" (o mais recente álbum da banda) composto por merchandise oficial e o novo álbum "Oceanic".

De relembrar que os Blacksunrise vão estar presentes dia 11 de Junho no Metalpoint no Porto, dia 18 de Junho no Marginália em Portimão e irão ainda fazer a primeira parte do concerto de The Black Dahlia Murder (EUA) no Cine-Teatro Corroios.

Visitem o facebook da banda em http://www.facebook.com/Blacksunriseband

DARKLIGHT CORPORATION - Novo álbum "PITCHBLACK"

A banda da Nova Zelândia DARKLIGHT CORPORATION vai lançar o seu novo álbum com nome "PITCHBLACK" já no proximo dia 10 de Junho.

TRACK LIST : 1 Scar My Eyes 2 The Fallen 3 Crazyhorse 4 Blackout
5 Down In A Hole
6 Levitate
7 Enter the void
8 Lost Soul Society
9 Smother

segunda-feira, 30 de maio de 2011

LIVE REPORT - Switchtense + The Spiteful + Gordo @ In Live, Moita, 14-05-2011

Sábado 14 de Maio o In Live na Moita voltou a ser o local de uma grande noite, repleta com um grande ambiente e, claro, actuações excelentes por parte de boas bandas. O Pedra de Metal não podia deixar de estar presente.

A noite serviu como data de lançamento na Grande Lisboa/Setúbal do álbum homónimo dos Switchtense, o segundo longa duração da carreira dos Thrashers da Moita. A acompanhá-los estiveram os parceiros The Spiteful, também assinados à Rastilho, assim como os espanhóis Gordo, que abriram a noite.



O som dos Gordo é algo entre um Thrash/Groove não muito pesado mas contagiante ao qual adicionam um misto de Southern Rock, especialmente demarcado na voz do (sim) Gordo.



A banda mostrou uma excelente atitude e profissionalismo e não podem ser acusados de falta de energia. A actuação e a sonoridade dos Gordo não convenceu todos mas foi sem dúvida uma excelente abertura para a noite.



É também de prezar a ligação do vocalista ao público, que inclusive mostrou um Portunhol bastante eficiente, o que não é costume com nuetros hermanos.



Seguiram-se os The Spiteful que já vos demos a conhecer anteriormente. Os leirienses trouxeram novamente a sua mistura de Death/Thrash e Metal Industrial à área da Grande Lisboa.



A actuação contou não só com as faixas do álbum "Persuasion Through Persistence" como ainda com alguns temas novos, entre eles The Job, uma música inspirada no filme "Reservoir Dogs" de Quentin Tarantino.



E para além de The Job os "rancorosos" ainda nos brindaram com a nova faixa The 7th Veil.



A coesão do quinteto sempre foi óbiva mas continua a evoluir, ao ponto de já serem para muitos uma das bandas nacionais mais importantes dentro do seu género, tendo inclusive já tocado fora do país.



Entre as faixas que compuseram o set dos The Spiteful estiveram as malhas essenciais the "Persuasion Through Persistence" como Black Tongue, Iconoplastic, Sinner Suits Sin ou Method of Fire.



E como não poderia deixar de ser, a noite não estaria completa sem subirem ao palco os Switchtense, que após uma primeira data no Porto voltaram para apresentar oficialmente o novo trabalho em casa.



O novo álbum abriu o concerto e esteve obviamente em destaque, mas houve espaço para velhos clássicos como State Of Resignation ou Into the Words Of Chaos.



Se já antes o público do In Live tinha feito circle pit e se tinha visto um ou outro salto, os Switchtense levaram a multidão ao rubro, como aliás é possível ver claramente em alguns dos vídeos.



À perícia dos moitenses junta-se o bom ambiente criado pela forte união e comunicação entre a banda e a audiência, não fosse o Hugo um dos vocalistas de Metal mais carismáticos do país.



Uma excelente performance e que serviu para mostrar com todo o brilho o novo álbum, se bem que muitos havia que claramente já o conheciam. Uma noite marcante que esperemos que se repita o mais rápido possível.



Claro que é sempre difícil aguentar a fila para pagar e sair do In Live, mas esse é um preço pequeno a pagar por um espaço tão bom em todos os aspectos, que proporciona às bandas nacionais aquilo que poucos locais no nosso país conseguem.

Em breve o Pedras vai publicar uma entrevista com os Switchtense e dar-vos a conhecer melhor o novo álbum.

E podem encontrar todos os vídeos da noite no canal Sons Subterrâneos.

domingo, 29 de maio de 2011

HEAVENWOOD - Concerto no Hard Club no Porto


Os Heavenwood vão dar um concerto com entrada grátis no Porto, no dia 9 de Julho pelas 21:30. Esta vai ser a apresentação "ao vivo" de "Abyss Masterpiece" depois de um pequeno showcase na Fnac. O Pedra de Metal vai estar presente, pois mais que um concerto, vai ser uma grande festa da banda na sua cidade.

Passatempo PhaZer

Na sequência da entrevista aos Phazer, o Pedra de Metal, em parceria com a banda, irá oferecer dois álbuns "Kismet" aos leitores que respondam acertadamente à seguinte questão:

Qual a banda que compôs o tema do qual os PhaZer fazem "cover" para a compilação "Metropolis Club 79-89"?

As respostas deverão ser enviadas para o mail: passatempo.vt.pdm@gmail.com.

Os dois primeiros leitores a responder acertadamente à questão serão contactados de modo a fornecerem moradas para posterior envio dos cd`s.

Entrevista - PhaZer



A equipa do Pedra de Metal falou com os lisboetas PhaZer no rescaldo do lançamento do seu primeiro álbum "Kismet". O bem disposto vocalista Paulo Miranda "abriu-nos a porta" para as expectativas e as angústias da sua banda...bem como para algumas revelações.


Pedra de Metal - Para quem não vos conhece, poderiam dizer quando fundaram a banda e fazerem um resumo da vossa história até aos dias de hoje?

Paulo Miranda - O nosso início de banda foi em Junho de 2004. Desde aí compusemos algumas músicas e em 2005 fizemos uma mini tour por Lisboa, ao qual chamamos “Beta-Tour”. Demos este nome, como brincadeira de associação à gíria informática, pois serviu de facto para testar ao vivo em versão “beta” as nossas primeiras músicas para alguma audiência de Lisboa. A experiência correu bem, e desde aí, ganhamos então a motivação e confiança para apostarmos na divulgação da nossa música, gravamos o nosso primeiro EP Revelations em 2006, estivemos numa longa tourné (Revelations Tour) a promove-lo durante dois anos, e em 2009 voltamos ao estúdio para compor e gravar um novo disco, desta feita o nosso primeiro álbum “Kismet” que saiu em Junho passado.

PdM - Noto algumas influências de bandas como Guns `n Roses e Velvet Revolver. A nível vocal identifico, por vezes, influências de Mike Patton. Confirmam? Que bandas é que vos influenciaram mais? Poder-se-ia dizer que os Phazer praticam um som hard rock com uma vertente de crossover?

Paulo Miranda - Confesso alguma surpresa pela comparação com Guns ‘n Roses, embora seja uma banda que cresceu connosco e a qual admiramos muito, não sei se temos uma influência directa de Guns no nosso som, mas poderá eventualmente existir alguma influência indirecta e não intencional, mas confirmo a influência de Mike Patton (Faith No More) na minha contribuição na banda, sempre considerei o Mike como dos melhores na utilização do seu instrumento quer tecnicamente como criativamente. É de facto uma referencia importante para mim, da mesma forma que James Hetfield (Metallica) e Phil Anselmo (Pantera) o são. Em relação à última questão, reconhecemos a vertente de crossover, não tentamos criar nada de novo, apenas juntar algumas coisas que gostamos muito e tocamos à nossa maneira, e existe de facto um gozo tremendo em misturar estilos e linguagens diferentes nas nossas músicas, em vez de seguirmos apenas uma linha/caminho musical até ao final dos nossos dias, isso seria o nosso maior pesadelo, ficarmos presos numa única linguagem musical, e sem menosprezo por quem o faz, pois existem inúmeras bandas que gostamos que utilizem esta forma de composição.
É estranho tentar encaixar-nos nas supostas designações de géneros, porque normalmente é uma forma de nos encaixar em prateleiras onde outras bandas mais ou menos dentro do mesmo género estão, entendo e aceito o conforto da categorização, mas por vezes colocam-nos a par de outras bandas com as quais achamos que não temos muito a ver e isso traz-nos um desconforto relativo. Relativo, porque normalmente não perdemos muito tempo a pensar sobre isso. Geralmente quando me perguntam o que tocamos, dizemos simplesmente...Rock!

PdM - Porquê o nome de Phazer para nome da banda?

Paulo Miranda - Existem suas versões da génese do nome e ambas são verdadeiras. Procurávamos um nome simples, directo que fosse fácil de decorar e que não tivesse nenhum significado subliminar, apenas um significado directo de Rock Eléctrico e Poderoso, o Henrique Martins (baixista) viu um dia na rua uma mota da Yamaha modelo Phaser, e curtiu o nome, levou-nos a ideia do nome que curtimos logo de início e ao Gil Neto (guitarrista) remetia-lhe ao imaginário dos lasers da série Sci-Fi “Star Treck”, um feixe luminoso, quickly and deadly! Era esse o nome que queríamos, adaptamos o “s” para “z” e assim surgiu “PhaZer”.

PdM - Em entrevista recente afirmaram que o nome Kismet, do vosso primeiro álbum, era um termo turco designando mau agoiro, mau presságio e tragédia. Porque escolheram um nome com esta carga emocional?

Paulo Miranda - Foi o título que quanto a mim, sumariza todas as histórias que são contadas no álbum. Este disco não tem histórias felizes, tem histórias de dúvidas, raiva, libertação, revolta, mágoa, uma profunda incerteza sobre como será o nosso futuro tendo em conta o que fizemos e o que nos rodeia, a capa do disco mostra esse caminho com um coração preso por um cordel no topo como se tratasse da estrela de Belém (abstendo da carga religiosa da expressão) que está sempre agarrado a nós, é a emoção que transportamos para todo o sítio onde vamos. É um caminho a fazer, que não sabemos o que está do outro lado do monte, o lado negro da lua, ninguém sabe. É o nosso destino, que sabemos de antemão que poderá nos esperar o pior, mas temos sempre a esperança que algo de bom se vislumbre. É o que existe de comum entre todos nós, é a nossa condição humana.

PdM - Porque usaram samples da entrevista a Charles Manson na “Serious Killer”, uma recitação do Alcorão em “Kismet” e um excerto áudio de Charles Chaplin do filme “O grande ditador” de 1940 na “Rebel”?

Paulo Miranda - A entrevista do Charles, foi uma decisão obvia, pois a letra “Serious Killer” foi escrita sobre ele. E algumas das suas palavras são tão fortes, que apenas têm esse efeito tão poderoso se forem ouvidas pela sua própria voz. Foi a cereja que faltava naquela música.
A música “Kismet”, fala sobre a guerra das religiões, nomeadamente Cristianismo vs Islamismo. E após alguma investigação, encontrei uma passagem no Corão muito interessante, considerando os mediáticos acontecimentos do 11 de Setembro. “(...) Wherever you are, death will find you, even if you are in towers built up strong and high! (...)”. Utilizamos esse canto na música, porque ligava na perfeição com a letra e com o ambiente musical que tínhamos criado até então.
A passagem do Charlie Chaplin na “Rebel”, foi um profunda e sentida homenagem a ele, pois na minha opinião pessoal, foi um dos génios do cinema de todos os tempos. O porquê de incluir aquela parte na música, a letra fala de libertação, da exaltação de poderes fazer o que queres e não o que te obrigam a fazeres, e é isso que o Chaplin diz nessa passagem. “You are not machines! You are men!”, e sem o preconceito de se sobrepores a ninguém, sem reinares ou conquistares ninguém, apenas seres feliz.

PdM - Como têm sido as reacções ao vosso álbum?

Paulo Miranda - Sentimos que com este disco, ganhamos ainda mais fãs e no geral há mais gente curiosa para ficar a conhecer o que é esta banda, e a forma como tem evoluído, e ao vivo notamos mais follow-up. Temos tido também uma excelente reacção por parte dos vários quadrantes da imprensa nacional e internacional, onde inclusive têm destacado este disco como dos melhores de 2010. Isto tudo e especialmente pelo apoio que recebemos dos nossos fãs, deixa-nos obviamente bastante orgulhosos e também motivados para um próximo disco.

PdM - Quais foram as principais diferenças que notaram entre trabalhar com um produtor externo, neste caso, Fernando Matias, de fazer a própria banda a produção do álbum como aconteceu com o EP “Revelations”? Porque foi Fernando Matias o escolhido?

Paulo Miranda - Já tínhamos a referencia do talento e trabalho do Fernando à já algum tempo, inclusive o nome dele esteve em consideração para a masterização do EP “Revelations” acabando por não ter sido a opção na altura. No entanto para o nosso primeiro álbum quisemos a participação de um “produtor” que nos garantisse um bom disco, de alguém fora da banda que ouvisse as nossas músicas com sentido critico e nos ajudasse a melhora-las. E foi essa expectativa que tínhamos ao trabalhar com ele e gostamos muito do resultado final, acredito que este disco sem o Fernando, seria um disco diferente. Como já tinha dito em entrevistas anteriores, o Fernando no Kismet foi o nosso 5º Beatle, neste caso o nosso 5º PhaZer! Não foi apenas apenas o produtor do Kismet, mas tornou-se um forte amigo da banda.

PdM - Tendo assegurada a distribuição nacional do vosso álbum, conseguiram distribuição internacional?







Paulo Miranda - Apenas digital, via CB Baby, Amazon e iTunes. Através de parcerias da nossas editoras Raging Planet e Raising Legends figuramos em alguns catálogos internacionais mas existe algum trabalho a fazer nesse sentido que estamos agora a começar a fazer. Talvez possa haver mais novidades para breve.

PdM - Por quantos álbuns assinaram com a raging planet/raising legends?

Paulo Miranda - Neste momento o acordo que temos foi apenas para este disco, no entanto tudo está em aberto para os próximos discos. Ainda é cedo para falarmos sobre isso, neste momento estamos focados em promover este disco e tentar leva-lo para lá fora também.

PdM - A nível de concertos agendados para fora do país existem boas perspectivas para estes se efectuarem? Como tem corrido a vossa digressão nacional?

Paulo Miranda - Nacionalmente, têm corrido muito bem tendo em conta a actual conjuntura actual. A situação actual é muito diferente do tempo da Revelations Tour. Mas temos dados bons concertos e conseguido ir a sítios onde nunca tínhamos ido com o Revelations, fomos recentemente ao Porto, Hard Club e algumas FNACs de lá, o que foi uma experiência brutal. Sabíamos que o público do Porto, era excelente, mas ainda assim conseguiram superar as nossas expectativas. Queremos lá voltar em breve. Outra zona que nunca tínhamos ido e estamos a fechar algumas datas em Julho, é o Algarve. Daremos mais informação em breve sobre as próximos concertos.
A nível internacional, é algo que também queremos fazer, mas estamos ainda a começar agora esse trabalho, esperamos partilhar novidades em breve.

PdM - Que é que pensam que falta à cena portuguesa para se desenvolver mais? Qual a principal dificuldade que têm sentido na vossa carreira?

Paulo Miranda - De uma forma geral, não só a em termos nacionais, temos sentido a profunda alteração da industria musical que tem ocorrido. Pelo facto que sermos malta “old school”, temos crescido e criado as nossas expectativas da nossa carreira sob os velhos paradigmas, o que é normal, são as referências com que aprendemos, obviamente temos estado atentos e sempre com alta capacidade de adaptação ao novo modelo da industria musical, nomeadamente, na maior autonomia das bandas faces às editoras, nos novos meios de distribuição digital do nosso trabalho e estamos dispostos a fazer parte desta revolução. Mas para uma banda que se pretende lançar e ainda mais num país de reduzida expressão no mercado global como Portugal, a tarefa é extremamente difícil. A maior dificuldade que sentimos é que aparecemos na pior altura, na altura da crise da industria musical e em termos de evolução da nossa carreira, sentimos algum estrangulamento por isso mesmo. O que falta à cena Portuguesa? Acho que precisa de exportar mais música para fora, sem ser Fado ou World Music. Necessitamos de exportar géneros que habitualmente não exportamos, como Pop, Rock e Metal (Moonspell, é uma excepção de grande sucesso e orgulho nacional, mas que não serve como exemplo de tendência). Se conseguirmos exportar mais música desse género, talvez tenhamos mais reconhecimento mundial e por conseguinte obtenhamos uma melhor estrutura para outras bandas poderem trabalhar melhor e potenciarem o seu trabalho alem fronteiras.

PdM - Qual foi o momento mais alto, o que vos encorajou mais e o momento mais baixo, o que vos desmotivou mais na vossa carreira, até agora?

Paulo Miranda - Creio que o melhor momento que obtivemos é o reconhecimento e feedback dos nossos discos. O nosso EP Revelations ter sido considerado um dos melhores discos de 2006 e os PhaZer a banda revelação Rock desse ano, e logo depois em 2010 e durante este ano de 2011, o nosso primeiro álbum “Kismet” ser igualmente bem recebido e considerado por muita gente como dos melhores discos de 2010. Maior orgulho não poderia existir para nós, vermos o resultado do nosso trabalho com qualidade reconhecida.
O que mais nos desmotiva na nossa carreira, é de facto não sentirmos materializado esse reconhecimento que nos permita sustentar a continuidade desse trabalho, em coisas como gravação de vídeo clips, produção de melhores espectáculos, tem sido muito difícil e sempre com grande esforço pessoal de todos os elementos da banda tentarmos dar um próximo passo de evolução da banda, quando esperaríamos que estes passos fossem sustentados pelo resultado dos nossos discos. Em suma, sentimos que existe um grande desfasamento entre o bom resultado de um disco e o impacto real que isso tem nas actividades de uma banda.

PdM - Que conselhos dariam às novas bandas que estão a começar?

Paulo Miranda - Principalmente, que procurem a “música” em si próprios e não na imagem daqueles que idolatram. OK, podem aprender com os vossos ídolos, é muito importante aprender. Mas com o objectivo de criarem a vossa própria linguagem, e de não serem apenas espectros dos vossos ídolos ou histórias de sucesso. Posso contar uma história pessoal - Quando tinha 17 anos, o meu ídolo era o Jim Morrison, e a dada altura, pensei que, se eu quisesse fazer uma banda Rock e quem sabe um dia ser ídolo de alguém, eu nunca poderia ter ídolos, porque se os tivesse, seria sempre um espectro dele e nunca eu próprio. E no Rock, precisas de ser tu próprio, tens que criar o teu “personagem” que deve ser único e verdadeiro, porque se não for verdadeiro, o pessoal vai topar isso à légua. Uns vão gostar, outros nem por isso, é a vida, mas o que é importante que te sintas bem com isso, tudo o resto, vem com muito trabalho e uma pequena dose de loucura...também faz maravilhas! Eheh

PdM - Quais são as perspectivas para este ano e para o futuro dos Phazer? Já têm em vista a gravação de um 2º álbum?

Paulo Miranda - Este ano, é fazer mais concertos e tentar exportar o nosso álbum lá para fora. Em relação a um 2º álbum, ainda não planeamos quando entraremos em estúdio, estamos já a escrever novas músicas e para já estamos apenas concentrados nisso.

PdM - Muito obrigado pela disponibilidade e felicidades para a vossa carreira!

Paulo Miranda - Obrigado nós por nos receberem no vosso espaço. Quero dar um abraço especial a todos os vossos leitores e à equipa do Pedra de Metal. Felicidades também para vocês. Obrigado e até à próxima.




Site oficial da banda

MySpace da banda

sábado, 28 de maio de 2011

Phazer na Moita, em Faro e em Portimão




Os Phazer, banda lisboeta, irão estar na Moita, no In Live Caffe, dia 3 de Junho, em Faro no âmbito da 30ª concentração do Moto Clube de Faro no dia 15 de Julho e em Portimão no dia seguinte, no Marginália Bar, a promover o seu primeiro álbum, "Kismet".

Os Apotheus, naturais de Paços de Ferreira, que continuarão a promover o EP "A quest to remain", acompanharão os lisboetas na data na Moita.

Judas Priest - Lançamento de "Box" com todos os clássicos

Todos os membros de Judas Priest - Rob Halford, Glenn Tipton, Hill Ian, Scott Travis, e o mais recente membro da banda, o guitarrista Richie Faulkner (Lauren Harris, Dirty Deeds) participaram numa conferência de imprensa na tarde de terça-feira, 24 de Maio no Hotel Renaissance em Highland e Hollywood - Los Angeles, para responder às perguntas sobre a próxima tour pelos EUA, "Epitaph", e para apresentar formalmente Faulkner.

Durante o evento, foi revelado que a banda irá lançar uma "Box" de singles e uma outra com a coleção de clássicos do grupo. O lançamento ocorrerá no final deste ano e conterá o seguinte material:

1. box de CD-singles:
* Todos os singles lançados no Reino Unido pela CBS/Columbia no anos de 1977-2008.
* Todos os singles terão a arte original.
* Este Box só estará disponível on-line e será vendido somente através do site oficial do Judas Priest.
* Os fãs poderão pré-encomendar a caixa a partir de junho, o produto será lançado no final do verão.

2. "Classic Albums Collection":
* Box contendo todos os álbuns da formação clássica, incluindo os dois primeiros registros.
* Inclui 19 discos no total
* Todos os álbuns remasterizados com a arte original.

War On The Dancefloor - "Violent Playground"

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Requiem Laus "As Long As Darkness Bleeds" Novo álbum e Entrevista

Os Madeirenses Requiem Laus surpreendem-nos com o seu segundo e novo trabalhos de originais intitulado " As long as darkness Bleeds", novo registo numa carreira que ascende já á quase duas décadas.
O álbum é composto por 9 temas, dos quais ja podem ser ouvidos, comprando o CD , ou via online com o tema "The Scarred Epiphany" http://www.myspace.com/requiemlaus .
A nivel instrumental as guitarras tem um papel bastante predominante neste álbum, com os seus solos e acusticos. A nivel vocal, Miguel Freitas, não falha, com a sua poderosa voz que se enquadra no instrumental.
Os Requiem Laus estão de parabéns pelo excelente trabalho. O que estão á espera para adquirir este álbum.

Track List:

01 - Intro
02 -I am cursed
03 - Visions
04 - Blood lines
05 - A field of Sorrows
06 - Uncovering earth
07 - Shadow's foul Scourge
08 - The Scarred Epiphany
09 - Tom amidst Shadows




O Pedra de Metal foi falar com Miguel Freitas e fazer-lhe umas perguntas:




PM- Para quem não conhece Requiem Laus, conta-nos resumidamente a vossa história?
RL: Somos uma banda da Madeira, já lançamos várias Demos ao longo dos anos e demos vários concertos por Portugal Continetal, com bandas nacionais e estrangeiras, e é claro aqui na nossa ilha e também nos Açores. Lançamos em 2008 o nosso primeiro álbum de originais, e temos agora disponivel o segundo álbum.


PM - Fala-nos do vosso segundo álbum"As long as darknessBleeds" e porquê o nome?

RL: é um álbum conceptual, quem ler a história poderá conhecer o tema das letras, refere-se aos sonhos, devaneios, delirios que vamos tendo desde o nosso nascimento, uma viagem ao interior da persona, a solidão que nos arrasta para uma realidade em que não tenhamos medo.


O tema é basicamente um sonho que se torna um pesadelo... que afinal é a vida e não uma fantasia. E isso penso que se encaixa perfeitamente com a sonoridade da banda pela melancolia das melodias e até coom as partes mais agressivas.




PM - O porquê de não darem muitos concertos, acham que a distância é um entrave?
RL: A distância sempre influência, é verdade, mas mesmo assim já actuamos muitas vezes. Infelizmente á quase 2 anos que não temos baterista fixo na banda e isso complica a nivél de concertos promocionais, apesar de termos tido sempre vários convites e gostariamos muito de poder contribuir mais com essa componente de ter uma "banda"´, é algo que estamos a tentar resolver para este ano, visto termos uns convites que não gostariamos de recusar.


Felizmente para este novo CD tivemos o apoio do Anil Carrier, baterista inglês que nos facilitou a gravação de bateria, mas claro não pode ser nosso baterista ao vivo devido á distância entre a Madeira e a Inglaterra, eh eh




PM - Vocês estão a fazer uma promoção com o novo álbum, fala-nos disso?
RL: Sim, Tem um Pack Especial do novo álbum, preço muito acessivel para estes tempos dificeis.


CD + T-Shirt =21.50€ já com os portes.




PM - Últimas palavras para o Pedra de Metal?
RL: Quero agradecer em nome dos Requiem Laus ao Pedra de Metal e a todos, sem vocês nada faz sentido. Muito Obrigado!!!

PEDRAGULHO - Arch Enemy "Khaos Legion"

Khaos Legion é o oitavo álbum da banda que conta com 16 temas, produzido pela mesma e por Rickard Bengtsson, o mesmo produtor do álbum " Doomsday Machine", de 2005. Após quatro anos de silêncio, periodo em que a banda lançou um álbum ao vivo intitulado "Tyrants of the rising sun - live in Japan" (2008) e o disco de regravações "The Root of all Evil" (2009), esperava-se algo mais agressivo, mas não acontece.

A vocalista Angela Gossow, que ao entrar no grupo, apontaram os holofotes para a banda, afinal não é muito comum uma banda de metal extremo contar com vocais guturais femininos.
Porém, a performance de Angela é justamente um dos pontos "fracos" do álbum Khaos Legion, com linhas repetitivas e apagadas, que na maioria das vezes servem apenas para ocupar espaço entre riffs e solos de Michal e Christopher.
Em relação á parte instrumental, as guitarras são o destaque principal, os riffs trazem melodias marcantes e orelhudas, enquanto os solos demonstram mais uma vez o quanto os irmãos Amott estão acima da grande maioria.

O conhecido tema "Yesterday is Dead and Gone", primeiro single, abre os trabalhos de maneira conveniente. "Bloodstained cross" vem na sequência e, mostra as boas melodias de guitarra, enquanto "Under black flags we March"traz á banda fora da "zona de conforto".
Outros bons momentos acontecem em "Vegeance is mine" e "Cruelty without Beauty", sendo esta última com a melhor performance vocal do disco.

Temos faixas que são muito suaves, só soa mais pesado devido á voz gutural de Angela, mas na verdade é uma composição repetitiva, que deixa para trás todas as formulas utilizadas pelos Arch Enemy em discos anteriores.
Atenção, não estou a falar mal do álbum, simplesmente para quem conhece os álbuns anteriores e é fã da banda, este é considerado mais um, mas não deixa de ser um excelente álbum, com uma excelente produção, mas esperavamos algo diferente.
Para além do que foi dito, acrescento que recomendo a ouvie este álbum.

Track list:

01 - Khaos Overture (instrumental)
02 - Yesterday is Dead and Gone
03 - Bloodstrained cross
04 - Under Black Flags we March
05 - No Gods, no Masters
06 - City of the Dead
07 - Through the eyes of a Raven
08 - Cruelty without Beauty
09 - We are a Godless entity (instrumental)
10 - Cult os Chaos
11 - Thorns in my flesh
12 - Turn to Dust ( Intsrumental)
13 - Vengeance s Mine
14 - Secrets
15 - The Zoo
16 - Snow Bound (Acoustic)

XI Blindagem Metal Fest




Dia 25 e 26 de Junho são as datas do Blindagem Metal Show. O festival conta com 16 bandas, cerca de 50 musicos nacionais.
O pavilhão Municipal Dr. João Rocha - Vagos será o local onse irá realizar-se o festival, vale a pena ir.

Dia 25 de Junho
1ªparte (16h)
- Angriff
- Azagatel
- Godog
- Dark Oath

2ª parte (22h)
- Corpus Christii
- Gwydion
-The Ransack
- Desire

Dia 26 junho
1ª parte (16h)
- Gates of Hell
- Tales for the Unspoken
- Silk Shadows
- Diesel-humm

2ª parte (22h)
- Grog
- Equaleft
- Biolence
- Godvlad


Abertura das portas 15h

Bilhetes:
1º dia- 10 euros
2º dia - 15 euros

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Opeth - "Heritage" é o título do novo álbum


Os suecos Opeth divulgaram na página oficial do Facebook a seguinte nota:

"Nós podemos revelar exclusivamente que o novo disco dos Opeth será intitulado 'HERITAGE'. O registro tem previsão de lançamento para Setembro, via Roadrunner Records. Mais detalhes em breve."

SONNEILLON BM - Spot Music Club 28 de Maio - Porto



Os Sonneillon Black Metal, serão os cabeças de cartaz na festa de comemoração do aniversário do Spot Music Club no Porto, juntamente com os Wanderer. Dia 28 de Maio pelas 22h, entada livre.

Rush - "Convidados" na serie South Park

Foi recentemente lançado o terceiro episódio da 15ª temporada da série animada americana South Park, "Royal Pudding", que conta com a participação da banda RUSH. O episódio conta uma história em que a princesa do Canadá é sequestrada durante sua festa de casamento real, e isso abala toda a população canadiana. Os RUSH teriam sido contratados para tentar reanimar os convidados, com música ao vivo, mas os próprios integrantes da banda estavam muito tristes com o ocorrido para conseguir tocar.

NOITE GÓTICA - dia 10 de Junho no Pin Up Bar - Porto



"The Secret Is Back Dressed In Black..." é o titulo do, bem composto, espectáculo de dia 10 de Junho no Pin Up Bar situado na cidade do Porto que conta com uma passagem de modelos da loja undergoround "MITHOS", com a actuação em palco dos Luna Dark e Secrecy, e da participação do Dj Das Evil Machine.

terça-feira, 24 de maio de 2011

ENTREVISTA - Hyubris



São uma das grandes referências em Portugal e resultou da amizade, ainda hoje preservada, de seis pessoas que nunca dependeram de editoras para mostrar o seu talento, o resultado até agora obtido tem dois nomes: HYUBRIS e FORJA, esperamos que muitos mais nomes terão ao longo da sua carreira. Durante a entrevista, Panda(baixista) certificou-nos que a banda é devota do ditado “Quem corre por gosto não cansa”, disse também que a banda já está a traçar caminho para um novo trabalho.

Pedra De Metal - Palavra Hyubris vem do grego Hybris que significa desafio. Como banda, qual ou quais os desafios que, até agora, foram mais difíceis de enfrentar?
Panda – Os Hyubris sempre foram uma banda que se pautou por uma maneira muito própria de estar na música. Fazemos isto pelo amor e prazer pela musica. Nunca tivemos editora, agentes, etc… nenhum de nós vive da musica. Os dois álbuns foram edições de autor, tudo feito por nós. Enquanto tivermos vontade de compor, tocar, transmitir algo às pessoas iremos fazer da mesma maneira, independentemente do que se passa ou não se passa à nossa volta. Esse é o nosso desafio… continuar a trabalhar para fazer mais e melhor musica.

PDM – Que “peça do puzzle” tem sido importante, desde o inicio, para o sucesso que têm hoje?
Panda –
Sem dúvida a amizade e o companheirismo que nos une. Somos todos amigos, sempre tocamos juntos e crescemos juntos… como uma família com dias bons e dias maus… sem duvida é a amizade e o respeito as peças do puzzle.

PDM – Houve alterações, a nível de produção, entre os álbuns Hyubris e Forja? O que melhorou de um para o outro?
Panda –
Sim houve. No HYUBRIS era tudo novidade… no FORJA trabalhamos mais alguns pormenores principalmente na voz. Soam os dois diferentes, em termos de produção, ao ouvires sabes que é de certeza HYUBRIS. O código genético está lá bem vincado. Também demoramos mais tempo no FORJA em termos de produção… ambos foram importantes para nós como pessoas e músicos, aprendemos sempre, mesmo com erros…

PDM – No álbum Hyubris, as musicas foram coloridas de seres mitológicos como fadas e duendes. E em Forja, continua a existir uma ligação com o álbum anterior ou está centrado noutro universo?
Panda – Continua a haver uma ligação com esse mundo que falaste. Penso que ainda mais vincada nas letras e na sonoridade.

PDM – O feedback que Forja está a causar com a sua comercialização corresponde aos objectivos pretendidos?
Panda – Penso que esperávamos mais. Isto não quer dizer que tenhamos ficado desiludidos. Continuamos a vender o álbum FORJA mesmo passado dois anos do lançamento, é positivo. Em todos os concertos vendemos cd’s… nem que seja um!!!!! Para o estrangeiro também enviamos alguns que fãs nos pediram… isso deixa-nos agradecidos e orgulhosos!!! México, Brasil, Polónia, França, Itália, USA, e o mais estranho… Japão.

PDM – E o álbum Hyubris ainda continua a circular no mercado?
Panda –
O álbum HYUBRIS já não circula no mercado. As duas mil unidades voaram… já nos têm pedido o álbum varias vezes, mas não tivemos ainda possibilidades de uma terceira edição.

PDM – O verdadeiro espectáculo dos Hyubris, tal como sempre o imaginaram, já foi posto em palco ou ainda está fora das vossas possibilidades?
Panda –
Ainda não o fizemos (risos)… por falta de diponibilidades como disseste, mas também porque ainda não o idealizamos… quem sabe no terceiro álbum…

PDM – Para finalizar, gostaria que deixassem uma mensagem para os valiosos leitores do nosso espaço.
Panda –
Estamos a compôr um terceiro álbum, já temos vários temas compostos e muitas ideias para temas. O que podemos garantir é que não iremos desistir desse sonho e desse DESAFIO… Abraço a todos os leitores do Pedra de Metal.

TRASH METAL NO BIRRAS BAR - 28 de Maio na Covilhã



Machinergy e Blind Slaves actuam no dia 28 de Maio no Birras Bar na Covilhã pelas 22 horas. É caso para dizer "IN TRASH WE TRUST"!!!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Concerto WILD TIGER AFFAIR + DIESEL HUMM + GATES OF HELL + EQUALEFT

Mais um evento da MYOproductions, para ajudar a banda Motim, aqui fica o comunicado:
"Dia 26 de Maio de 2011 (QUINTA FEIRA) no BE (Bar de estudante da AAUAV - UNIVERSIDADE DE AVEIRO), pelas 22H30:
- WILD TIGER AFFAIR (www.myspace.com/wildtigeraffair)
- DIESEL HUMM (www.myspace.com/dieselhumm)
- GATES OF HELL (www.myspace.com/gatesofhellband666)
- EQUALEFT (www.myspace.com/equaleft)

Entrada: 2€

Trata-se de uma angariação de fundos para ajudar os Motim a gravarem o próximo álbum.

A MYO, os Motim e todas as bandas que vão marcar presença neste evento contam com o vosso apoio para fazer a festa!"

PhaZer - "WAKE ME" novo vídeo e download gratuito

Os lisboetas PhaZer acabam de lançar o seu primeiro video clip para a música "Wake Me". Esta música, é o segundo single do seu primeiro álbum "Kismet", que tem vindo a receber excelentes críticastanto nacionais como internacionais, tendo sido considerado o melhor álbum rock/metal nacional de 2010 em alguma imprensa especializada.



"WakeMe" foi também escolhida para a banda sonora do filme"Ride Your Way". Uma produção Polaca de desportos radicais MTB e BMX, filmada em 6 países, produzido pela Dartmoor e realizado por Ryszard "RyyS"Syryczyński.



O single "Wake Me" foi disponibilizado pela banda para download e proliferação gratuita em http://phazer.bandcamp.com/track/wake-me

Na continuação da promoção do seu álbum Kismet, a banda tem confirmados os concertos nas seguintes datas:
- 03-Junho - In Live Caffe (Moita)
- 15-Julho - 30ª Concentração do Moto Clube deFaro (Faro)
- 16-Julho - Marginália Bar(Portimão)

NOITE DE METAL - 3 Junho Caldas da Rainha



O Centro de Juventude de Caldas da Rainha, volta a abrir as suas portas para mais um evento de metal no dia 3 de Junho pelas 23 horas com os Tarsish, Antracite e Mr. Bones.

ALASTOR - Novo álbum "Demon Attack"

Após um longo tempo os portugueses Alastor regressão com um blasfemico álbum de Black Thrash.

"Demon Attack" contém 12 faixas e ainda tem como bonus "Gates of Darkness" o primeiro álbum da banda.

Para mais informações visitem:
http://www.myspace.com/alastorportugal
http://www.war-productions.org/

sábado, 21 de maio de 2011

NORDIC BLACK MASS II

NORDIC BLACK MASS está de volta para um segundo evento. Este festival francês vai contar com 8 bandas de BLACK METAL com as mais variadas vertentes. Pela primeira vez vai ter um pequeno restaurante e stands cds.

Mais informações em: http://www.facebook.com/event.php?eid=180233798696118&ref=ts

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Amorphis // 20 de Novembro - Hard Club e 22 de Novembro - Incrível Almadense

Finlândia – a Terra dos Mil Lagos e um dos países europeus com maior taxa de exportação de música pesada. Apesar de ser actualmente uma das “potências” com mais força no que toca à produção de heavy metal em todas as suas vertentes, as coisas nem sempre foram assim e, durante a primeira metade dos anos 90, os AMORPHIS foram essenciais na tarefa de levar ao mundo o metal finlandês com discos incontornáveis como «Tales From The Thousand Lakes» ou «Elegy».

Antes dos Nightwish, dos Children Of Bodom, até dos HIM e, porque não?!, dos Lordi, já os AMORPHIS estavam lá e, ao longo de uma carreira que por esta altura já ultrapassou a marca das duas décadas, a banda oriunda de Helsínquia, conseguiu conquistar o seu lugar de destaque no panteão do som de peso. Agora, depois de uma ausência de quinze anos dos palcos nacionais e consequente regresso apoteótico para uma actuação marcante na edição de 2010 do Vagos Open Air, o quinteto vai estar de volta a Portugal para dois espectáculos em nome próprio, integrados na Beginning Of Times Tour. Com duas bandas convidadas a servir de suporte, ainda não anunciadas, os autores de temas como «Black Winter Day» e «My Kantele» vão estar no Hard Club e na Incrível Almadense, nos dias 20 e 22 de Novembro, respectivamente.

Hell Divine Nº 3

A terceira edição da revista online HELL DIVINE já está disponível, trazendo como matéria de capa a banda Evergrey, além dos grandes destaques Suidakra e Hirax, que desembarcam em terras brasileiras.

Ao todo são 66 páginas, contendo diversas colunas, além de resenhas de CDs, DVDs, shows e livros. A revista está disponibilizada em formato PDF, mas, pode ser visualizada na tela sem necessidade de download.

- Download da revista:
http://www.mediafire.com/?tgy9db9gmx9r6wk
- Para visualizar na tela, clique:
http://issuu.com/helldivinemagazine/docs/hell_divine_03

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Infektion Magazine Nº 3

A edição nº3 da Infektion Magazine já se encontra online e disponível para download.

Contem entrevistas com os internacionais Arch Enemy, Darkest Hour, SepticFlesh, TesseracT, Endstille, Arkan, Viter, Kings & Beggars, Omnium Gatherum, Of Legends, A Forest Of Stars, Finnr's Cane e com os nacionais Heavenwood, Switchtense, Factory Of Dreams e Thanatoschizo. Podem ainda ler um total de 35 reviews e 4 live reports. Esta edição conta ainda com as habituais secções bem como umas novas adições.

LER ONLINE: http://issuu.com/infektionmag/docs/infektion03_maio2011
DOWNLOAD PDF: http://www.mediafire.com/?9jmmqewm6zdicd8

WARM UP SANTA MARIA SUMMER FEST

Em 3 Junho próximo, uma sexta-feira, vai-se dar azo a uma noite temática de Hard Rock, Sleaze, Thrash, Heavy Metal a antecipar o festival que se realizará no mês seguinte em Beja, e cuja selecção musical vai estar a cargo de Nuno Thrasher!

www.facebook.com/santamariasummerfest

O Warm Up que antecede o festival, realiza-se na discoteca Karas, que se situa no Largo de São João em Beja, ao pé do Teatro Municipal - Pax Julia, sendo que este Dj Set, baptizado de Santa Maria Session, irá ocorrer somente nesta data em Beja, pois as datas previstas para Faro no Nordik Bar ficaram sem efeito, devido ao fecho dessa casa!!

Este evento alusivo ao Santa Maria Summer Fest, festival que posteriormente irá decorrer a 9 Julho, no Auditório Exterior da Casa da Cultura de Beja, serve essencialmente para divulgar o festival ao nivel da cidade, e os géneros de música que o mesmo promove!!!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

FESTIVAL RUIDO ALTERNATIVO - 2 de Julho no Cartaxo



O rock invade a cidade do Cartaxo e tu não vais querer faltar!
Convida os teus amigos!A primeira edição do "Festival Ruido Alternativo", irá realizar-se no dia 2 de Julho no Pavilhão Municipal de Exposições do Cartaxo e conta com as seguintes bandas:

W.A.K.O.: http://www.myspace.com/wakoplanet
Dream Circus: http://www.myspace.com/dreamcircusofficial
Smashed Head: http://www.myspace.com/smashedhead
Strap 58: http://www.myspace.com/strap58

Mais informações através de:
http://ruido-alternativo.blogspot.com/
ou
ruido-alternativo@hotmail.com

Chaos in Paradise - Studio Report 5 "Behind the Scenes"


Aqui fica o comunicado que a banda fez nos fez chegar:

"O nosso EP "Let the Bliss Remain" está acabado! Let the Bliss Remain foi mixado e masterizado por Paulo Lopes no Soundvision Studios (Head:stoned, Crushing Sun, Gates of Hell, Tryangle, Web). Este studio report contem um sample (quase no fim do vídeo) do nosso novo single "Awareness" que estará online ainda esta semana!"

Podem ver o Studio Report #5 - Behind the Scenes aqui:

terça-feira, 17 de maio de 2011

Thee Orakle no GSM Fest 2011

Thee Orakle confirmados no GSM Fest 2011, ao lado de bandas como PARADISE LOST, SIRENIA, CORROSION OF CONFORMITY, EYEHATEGOD e muitas outras (ver anexo).
A actuação da banda esta marcada para dia 18 de Junho pelas 22:15 no Stage2!

O 2º album da banda trasmontana, está na fase final de mistura e consequente masterização pela mão de Daniel Cardoso.
Novidades muito em breve...

www.myspace.com/theeorakle
http://www.theeorakle.com/

Shadowside - Capa do novo disco

A banda brasileira Shadowside acaba de revelar, em sua página oficial no Facebook, a capa de “Inner Monster Out”, que será lançado oficialmente no próximo mês de junho pela gravadora norte-americana SHP Records. Todo design do mais novo registro fonográfico do grupo foi idealizada pelo artista colombiano Felipe Machado Franco, conhecido por trabalhar com a Lucas Film Ltda - produtora do cineasta George Lucas -, as gravadoras Nuclear Blast, AFM, Frontiers, a banda Blind Guardian e outros.

“Inner Monster Out" foi gravado, mixado e masterizado por Fredrik Nordström, um dos principais produtores de Heavy Metal da atualidade, no Fredman Studio, em Gotemburgo, Suécia. O CD composto por 11 músicas, traz a participação dos vocalistas Mikael Stanne (Dark Tranquillity), Björn "Speed" Strid (Soilwork), Niklas Isfeldt (Dream Evil) e Roger Moreira, lider do grupo Ultraje a Rigor!.

O tracklist oficial da versão brasileira de “Inner Monster Out” é:
1. Gag Order
2. Angel with Horns
3. Habitchual
4. In the Name of Love
5. Inner Monster Out (participação de Björn "Speed" Strid [Soilwork], Mikael Stanne [Dark Tranquillity], Niklas Isfeldt [Dream Evil])
6. I'm Your Mind
7. My Disrupted Reality
8. A Smile Upon Death
9. Whatever Our Fortune
10. A.D.D.
11. Waste of Life
Faixa Bonus
Inútil (cover Ultraje a Rigor! com participação de Roger Moreira)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sarah Jezebel Deva assina pela Listenable Records

Após ter passado os últimos 14 anos fazendo as ‘backing vocals’ nos CRADLE OF FILTH, 6 anos com THERION e MORTIIS, SARAH JEZEBEL DEVA cantou em cerca de 35 álbuns de bandas tais como os THE KOVENANT, THE GATHERING, MYSTIC CIRCLE, TRIGGER THE BLOODSHED entre muitas outras, em 2005 juntaria forças com Chris Rehn e formaria os ANGTORIA. A recepção a este projecto de SARAH não poderia ter sido melhor a nível Europeu recebendo rasgados elogios.

Contudo, sob o seu próprio nome, ou seja, SARAH JEZEBEL DEVA, esta senhora tem andado em tour e prepara-se para lançar um novo álbum já no próximo mês de Junho denominado de “ The Corruption Of Mercy”.

SARAH comenta:“Estamos extremamente orgulhosos e entusiasmados para anunciar que assinamos um contrato discográfico de 3 álbuns pela poderosa LISTENABLE RECORDS. Estivemos lentamente a compor nos últimos 12 meses o nosso novo álbum “The Corruption Of Mercy”, isto entre shows e outras prioridades musicais no Escape Route Studio em Essex, Inglaterra. Grande parte deste registo foi composto por mim própria e por Dan Abela mas contamos ainda com a ajuda de Pzy Clone dos THE KOVENANT com as suas fantásticas orquestrações e programações. Pzy Clone foi verdadeiramente o ponto alto deste trabalho. No nosso ponto de vista, este deveria ter sido o primeiro CD a ser lançado sob o nome de SJD e consideramo-lo ao mesmo nível de “God Has A Plan For Us All “ de ANGTORIA. O lançamento do longa-duração ocorrerá a 20 de Junho!”

 
LINE UP :
Dan Abela - Guitarra,
Jamie Abela - Bateria,
Jonny Gray - Guitarra,
Ablaz - Baixo,
Sarah Jezebel Deva - Vocais

Mais informações e temas para audição do seu novo álbum brevemente em http://www.sarahjezebeldeva.co.uk/

ENTREVISTA - Gates Of Hell


Detentores de um estilo fortíssimo classicável entre o Death, o Thrash e o Groove, os portuenses Gates Of Hell são cada vez mais um nome sonante do panorama nacional, especialmente na região Norte, onde normalmente operam mais. Depois de um PEDRAGULHO ao EP "Shadows of the Dark Ages" e um LIVE REPORT a um concerto que a banda deu recentemente no Hard Club, o Pedra de Metal foi falar com o guitarrista Filipe Afonso para perceber melhor quem são os Gates Of Hell, e o que os fãs podem esperar da banda nos próximos tempos.

PdM – Os membros dos Gates of Hell são todos do Porto? São naturais ou mudaram-se para lá?

Filipe - Somos todos naturais do Porto e arredores. Apesar de não morarmos no centro da cidade, estamos perto uns dos outros, o que facilita bastante os ensaios e concertos.

O facto de morarmos no Grande Porto proporcionou o nosso encontro e assim a elaboração deste projecto. Inicialmente, a banda foi construída por um grupo de amigos, eu, Filipe, o Pedro, meu irmão, o Afonso, os quais se mantêm até à data, entre outros.

Mais tarde, entra o Zé, vocalista, tendo sido a partir desse momento que nos tornamos mais sólidos como grupo e banda. No final do ano passado deu entrada na banda o actual baixista, o João.

PdM – Como é que os Gates of Hell se descrevem enquanto banda, e como é que caracterizam a vossa sonoridade?

Filipe - Modéstia à parte, somos bem-dispostos e simpáticos! (risos...). Acima de tudo, somos um grupo unido, gostamos de trabalhar juntos e temos objectivos comuns. Contudo, temos os nossos desentendimentos e discordâncias, que na nossa opinião, são importantes para o processo de crescimento e evolução da banda, fortalecendo também a nossa união.

Consideramo-nos uma banda sociável, temos uma boa relação com as restantes bandas do meio, pois, para além de gostarmos de actuar em palco, também prezamos muito pelo convívio que se gera em torno dos eventos. Até à data, já travamos boas amizades e conhecemos um vasto número de pessoas pelo país fora.



Quanto à sonoridade da banda, ainda é difícil de definir, pois não nos queremos comprometer com apenas um estilo específico. O facto de aliarmos na nossa música vários estilos, conseguimos alargar o nosso público-alvo. Contudo, com o passar dos anos as influências vão ganhando forma e começamos por modificar a nossa maneira de tocar e de expor as nossas ideias na música.

Quando elaboramos a DEMO, a banda estava ainda numa fase embrionária e nessa altura apresentamos uma sonoridade mais ligada ao “thrash”, mas à medida que fomos compondo novos temas sentimos a necessidade de evoluir o nosso som para um nível superior, com outro tipo de “riffs” e ideias, o que modificou notoriamente a sonoridade, ligando-nos mais ao género “death metal”. A junção dos dois estilos dá-nos alguma liberdade no momento de compôr as músicas, o que na nossa opinião, é bastante positivo, pois agrada-nos fazer e ouvir temas com um “toque” diferente.

PdM – Pensam que o vosso som já está definido ou será que ainda está num processo de evolução inicial?

Filipe - Consideramo-nos um pouco ambiciosos no que respeita ao melhoramento da banda, querendo sempre mais e melhor. Por isso tentamos fazer uma introspecção da nossa caminhada até então, de forma a aprender e crescer com todos os bons e maus momentos e assim conseguirmos melhorar o nosso desempenho.



Assim sendo, gostamos de pensar que ainda não chegamos ao som que realmente desejamos, até porque é isso que nos dá motivação e vontade de ir mais além.
De qualquer forma, como já tocamos juntos à algum tempo, temos uma linha de guia comum que agrada a todos os elementos, mas é normal que a banda procure algo diferente na elaboração dos trabalhos que se seguem para não criar repetição. Por exemplo, as músicas que elaboramos após a apresentação do nosso primeiro EP, “Shadows of the Dark Ages”, e depois das várias experiências pelos palcos de todo o país, estão mais maduras, completas e com uma construção musical mais complexa.

PdM – Já tocaram dentro e fora do Porto com bandas de variados géneros. Quais acham que são os vossos “peers” (iguais, pares) no Porto e em Portugal?

Filipe - É verdade que temos actuado um pouco por todo o país com bandas bastante distintas, relativamente a género e estilo. Mas consideramos isso como óptimas experiências, pois vamos descobrindo bandas com as quais nos identificamos e que se tornam influentes para o nosso trabalho. Podemos nomear, por exemplo, Echidna, Pitch Black, Switchtense, e Damnull, entre outros, principalmente como as nossas influências nacionais e não como nossos “peers”, pois temos a noção que ainda temos muito a aprender.

PdM – Contavam anteriormente com uma demo e um rehersal, mas agora levam na mala a EP “Shadows of the Dark Ages” para onde vão. De que maneiras é possível adquirir esta EP?

Filipe - No início do projecto, gravamos um ensaio com temas originais do momento, para mostrarmos o nosso trabalho e promovermos a banda. Esse ensaio foi captado nos SVStudios, pelo Paulo Lopes.

Mais tarde, depois de alguma experiência em palco e melhorias nas nossas músicas, sentimos a necessidade de ter algo mais profissional e foi nessa altura que resolvemos regressar ao mesmo estúdio e saímos de lá com a EP “Shadows of the Dark Ages”. Foi uma experiência bastante agradável e enriquecedora e o produto final foi de encontro com as nossas expectativas.

Neste momento, um dos nossos objectivos é a gravação de um LP, para o qual já estamos a trabalhar, compondo músicas que definem bem a banda que somos actualmente.
A nossa EP pode ser encontrada nomeadamente através da internet, em sites como “iTunes”, “MySpace”, “Facebook” e pelo nosso email (gatesofhellband666@gmail.com). Nos nossos concertos também temos disponíveis EP's para venda, assim como t-shirts oficiais da banda.



PdM – E será que já há novo material? Se sim, é algo que faça parte do vosso setlist actual?

Filipe - Sim, de facto já temos alguns temas novos que, ultimamente, estão incluídos nos nossos concertos. Para além desses temas, temos também novas ideias e música que ainda estão a ser trabalhadas.

Como a opinião do público é importante para nós, preferimos dar a conhecer as nossas novas músicas ao vivo, antes de passarmos à gravação das mesmas. Desta forma, obtemos uma prévia reacção do público às novas músicas, podendo posteriormente aperfeiçoá-las. Até ao momento a adesão e críticas têm sido positivas, no geral.

PdM – Qual vai ser o próximo passo dos Gates of Hell? Há um novo lançamento no horizonte ou outras novidades semelhantes?

Filipe - Como já referimos anteriormente, estamos, neste momento, a trabalhar na composição de vários temas, para que, posteriormente, façam parte do nosso trabalho de longa duração.

Para quem não sabe, a história da nossa EP vai de encontro com uma lenda dos Maias que descreve o fim do mundo no ano 2012. Sendo assim, acreditamos que tem toda a lógica que esse ano seja o escolhido para a gravação do nosso próximo trabalho.



PdM – Como descreveriam o Underground do Porto e do Norte face há dez anos atrás? Há condições para as bandas locais?

Filipe - O Underground português teve uma grande evolução nos últimos dez anos.
Actualmente, as ferramentas para promover qualquer projecto, tanto a nível musical como empresarial, são imensas. Por exemplo, as redes sociais, como “Myspace”, “Facebook” e afins, vieram trazer novos ares à música e arte em geral. Surgiram os “blogs”, “sites” e “webzines”, entre outros, que possibilitam a autopromoção de grupos, bandas musicais, eventos, etc.

No que respeita à música, na nossa opinião foi fundamental a união nos últimos tempos do Underground a estas tecnologias, pois tornou-se extremamente acessível promover um trabalho musical ou um evento através deste tipo de meios.



Quanto às condições para as bandas na zona Norte, julgamos que deveria haver um maior incentivo por parte das Câmaras Municipais ou Juntas de Freguesia, pois se não houver perseverança e persistência da nossa parte, não conseguimos desenvolver o nosso trabalho e muito menos promovê-lo. Por exemplo, neste momento os nossos ensaios decorrem numa pequena sala alugada por nós e outra banda de amigos, no antigo Centro Comercial STOP, localizado no Porto. Como é um espaço que não está insonorizado, os responsáveis do Estado preferem encerrar o espaço a melhorar as suas condições. Contudo, com persuasão e persistência da associação de músicos do “STOP”, foi possível manter o espaço aberto com a condicionante de que seriamos “nós” que resolveríamos os problemas de insonorização.

PdM – É possível ver-vos ao vivo um pouco por todo o país e já marcaram presença no Side B em Benavente mas não é comum virem regularmente à capital e arredores (nomeadamente à Margem Sul do Tejo). É um problema de custos ou falta de oportunidades?

Filipe - De facto as deslocações ao Sul do país são menos frequentes do que as que gostaríamos. Naturalmente que a questão de custos é sempre um factor tido em consideração, até porque, hoje em dia, as deslocações no nosso país não são propriamente baratas.

De qualquer forma, apesar de os convites para actuar no Sul do país surgirem em menor número, admitimos que a maioria das vezes ponderamos essas propostas por questões financeiras. Contudo, isso não implica que uma vez por outra aceitemos actuar nessa zona do país, pois é uma mais-valia para a nossa banda, visto o nosso trabalho estar menos divulgado na zona Sul e porque para nós é sempre um enorme prazer actuar em qualquer cantinho de Portugal.



PdM – Entre trabalho e/ ou estudos, outros projectos musicais e vida social, como arranjam tempo para manter os Gates of Hell activos?
Quando fazemos por gosto, há sempre tempo. É natural que nem sempre seja fácil conciliar os nossos horários mas com esforço e dedicação conseguimo-nos juntar todas as semanas para ensaiar.


Filipe - Também gostamos muito de conviver, por isso os ensaios e concertos são os momentos em que aproveitamos para estar juntos e partilharmos experiências.
Levamos muito a sério este projecto musical que criamos e mesmo com outras actividades, projectos e afazeres pessoais, temos sempre presente os objectivos da banda.

PdM – Que recomendações fariam aos fãs que quiserem acompanhar a banda de perto e ajudá-la a crescer?

Filipe - Somos uma banda que gosta de conviver com o público e de estar em palco e é essa a energia que queremos transmitir nos nossos concertos. O melhor apoio que nos podem dar é estarem presentes nos eventos em que participamos e se possível contribuírem para um bom espectáculo. É esse o nosso espírito nos concertos, divertir quem está a assistir, de forma a também nos divertirmos.
O acompanhamento da nossa banda pode ser feito através do “Facebook” e “Myspace”, onde podem encontrar novidades, vídeos, cartazes, reviews, concertos, fotografias, etc.



PdM – Já foram contactados ou têm perspectivas de vir a ter alguma relação profissional com uma chancela?

Filipe - Já fomos contactados por várias editoras, mas ainda não decidimos aceitar um compromisso com nenhuma delas.

De qualquer forma, nesta fase não é nosso objectivo principal celebrar um contrato com uma editora. O que queremos fazer, antes de mais, é criar um trabalho que nos deixe satisfeitos por completo, e caso nessa altura alguma editora gostar do nosso desempenho, temos todo gosto em negociar.



PdM – Muito obrigado por nos darem esta entrevista e colaborarem com o Pedra de Metal, boa sorte com a promoção da EP e os concertos que forem aparecendo.

Filipe - Obrigado, nós, pela entrevista. Foi um prazer fazer parte do vosso projecto.

Um grande abraço para ti e para os restantes colaboradores, votos de muito sucesso para o Pedra de Metal e parabéns por apoiarem o metal nacional, pois são projectos como os vossos que nos ajudam a ser alguém. Até breve...