Pedra de Metal

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

LIVE REPORT Theriomorphic + Annihilation + Wrong Tape + Hang the Traitor + Machinergy + Autopsya

No passado dia 5 quem passou pelo Revolver Bar teve direito a um mini-festival de bandas nacionais pela módica quantia de 7 euros.

O alinhamento que inicialmente ia contar até com uma banda espanhola sofreu várias alterações - inclusive a substituição dos M.O.R.G. pelos Annihilation bem em cima da hora - mas acabou por resultar bem, com seis espectáculos bem espalhados ao longo de uma tarde e noite.

A abertura ficou a cargo dos Autopsya, banda de Thrash vinda de Loures que fechou o concerto com o seu Hino da Cerveja, a uma que é preciso coragem para já estar a mandar copos abaixo. O seu Thrash mistura influências clássicas com modernas o que contribui para o seu apelo.



Seguiram-se os Hang the Traitor, banda da Margem Sul cuja sonoridade ronda um Thrash metal com influências de Hardcore. Uma presença forte em palco e muita intensidade; suspeito que os Hang the Traitor ainda vão ser responsáveis por começar muitos pits.



Infelizmente não nos foi possível assistir ao concerto dos Thrashers Machinergy, algo que lamentamos pois compreendemos mal quando era o intervalo para jantar. Não obstante quem estava lá e viu disse tratar-se de uma boa exibição de uma banda da qual começamos a ouvir falar mais.

Seguiram-se os Wrong Tape de Aldeia de Paio Pires, em Setúbal, com um som bastante atractivo e melódico numa veia Metalcore. Pareceram ser das bandas que mais se conseguiram ressonar com a audiência e músicas como Impossible ficam no ouvido quase que à primeira audição.





Introduzidos no cartaz em cima da hora o nome dos Annihilation não aparecia sequer no bilhete e a banda atrasou-se, mas no fim acabou por valer a pena - e de que maneira. A banda lisboeta que se prepara para lançar o álbum "Against the Storm" presenteou-nos com um Death Metal forte e técnico, numa onda que não é muito comum ou popular entre as bandas nacionais.






A fechar a noite tocaram os Theriomorphic, que já são bem conhecidos dos palcos de todo o país. A banda tem por natureza ser trabalhosa e esse esforço já se vê em actuações semi-perfeitas sucessivas e uma capacidade de dar novo alento a material que já tem alguns anos. Claro que covers como Outra Rodada dos Mata Ratos ou Pull the Plug dos Death ajudam, mas importa dizer que os Theriomorphic têm um som perfeitamente adequado a qualquer palco nacional e não precisam de "muletas" deste género.











As portas abriram às 4:30 e os concertos só terminaram depois da meia noite, mas ainda se ficou em festa até as duas da manhã, hora de fecho do Revolver bar. A falta de mais gente assim impediu que a festa fosse maior mas não seis bandas nacionais de mostrarem que por cá se vai fazendo boa musica, mesmo que acabe por passar despercebida.

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